Science and Theology
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Resumo
A influência da ciência na vida moderna é enorme, e passou a dominar nossa intelectualidade. A teologia efetivamente foi rebaixada e para muitos possui somente um papel secundário na busca do conhecimento. De fato, geralmente tal atitude provém de uma incompreensão do conhecimento da ciência, do conhecimento científico e da teologia. Existem oito aspectos nos quais a ciência difere da teologia e estes fornecem a chave para o correto entendimento do relacionamento entre essas duas formas de conhecimento:
(1) O objeto de cada conhecimento; (2) Suas respectivas formas de investigação; (3) Os níveis de conhecimento que cada uma envolve;
(4) Os níveis de realidade nos quais cada uma delas opera; (5) O número de níveis nos quais cada uma das respectivas afirmações pode ser entendida; (6) Os objetivos de cada uma;
(7) Suas respectivas fontes de conhecimento e correspondentes autoridades; (8) Seu uso da postulação da realidade. Ao examinar esses aspectos, passa a se tornar claro que nem a ciência nem qualquer outra forma de conhecimento é capaz de apreender o todo da realidade. Ou seja, o conhecimento humano da realidade nunca pode ser completo, ainda que baseado na filosofia, na ciência, na literatura ou em qualquer outra forma de conhecimento em nível de razão. A ciência utiliza uma metodologia particular e um critério de realidade para que possa proceder; ambos são objetos de revisão e o critério pode variar dentro dos diversos campos científicos. Nenhuma delas pode ser provada dentro da ciência propriamente dita; a metodologia só poderá ser julgada no contexto total do conhecimento humano, e o critério da realidade (científica), em última instância, é um subconjunto da realidade geral, total. A teologia, como a filosofia, utiliza a razão humana baseada em nosso contato direto com a realidade. No entanto, ela ainda possui outras fontes, a revelação, em particular, as quais lhes concedem uma autoridade que outras formas de conhecimento não possuem. E finalmente, a teologia vê além da ciência, para ultimar a realidade, e ainda vê coisas ordinárias a um nível inacessível para a ciência.
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