Uma reflexão sobre a questão da definição da Igreja
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Resumo
É possível elaborar uma exata definição da Igreja, capaz de abranger a sua totalidade? Constata-se que o argumento eclesiológico carece de uma apropriada diferenciação entre as noções explicitamente descritivas ou conceituais e a utilização metafórica de procedimentos abstrativos, que evidencie os elementos imprescindíveis para uma reta compreensão da Igreja. A partir de uma crítica ao pensamento de J. Hamer, o autor delineia uma hipótese com implicações baseadas numa terminologia adequada, de modo que a complexidade da natureza da Igreja e seu caráter mistérico incorporem o processo de sistematização teológica em questão. Percorre-se, assim, uma trajetória que aborda o tema da cognoscibilidade da Igreja e de suas formas, como também o problema da sua definibilidade e seus meios – aspectos que iluminam a proposta de uma eclesiologia renovada, cuja reflexão se articula em torno da noção de comunhão.
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