O vírus e a cura: Sanger e Stein, e a questão da mulher

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Tania Manzur

Resumo

Neste artigo, consideramos que algumas ideias vigentes na atualidade sobre a questão da mulher, incluindo a feminilidade, o papel social, cultural, histórico, os direitos, a educação, o feminismo, entre outros, são fruto de uma visão distorcida ou mesmo desconhecedora da realidade humana. Algumas dessas ideias têm como uma de suas principais defensoras e propagadoras a ativista Margaret Sanger, cujas percepções e visões de mundo se propagaram como um vírus, gerando a doença social que é o feminismo na atualidade. Por outro lado, ideias fundamentadas em uma abordagem antropológica e realista da natureza humana, como são as de Edith Stein, não tiveram a mesma abrangência e disseminação. Nossa proposta é apreciar as duas visões de mundo antagônicas, com base principalmente nas ideias dessas duas mulheres contemporâneas, e propor uma inversão: da doença à cura – de Sanger a Stein. São aqui abordadas, para tanto, diferentes vertentes do feminismo, incluindo a visão de Sanger e o advento da antropologia personalista de Stein; também se indica como essa intelectual procurou delinear uma nova forma de se compreender a feminilidade e a masculinidade, e como a essência do ser humano, apreendida por meio de uma busca pelo mais íntimo de cada pessoa, pode indicar a vocação e a missão individual. Essa é a fundamentação do que se conhece como Novo Feminismo, que se proporá aqui como “vacina” contra o vírus das ideias predominantes no feminismo da atualidade, principalmente no feminismo revolucionário marxista, que gerou a monstruosidade intelectual que é o feminismo de gênero.

Detalhes do artigo

Como Citar
Pechir Gomes Manzur, T. M. (2019). O vírus e a cura: Sanger e Stein, e a questão da mulher. Brasiliensis, 8(15), 139-184. https://doi.org/10.5281/s7k52a19
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Tania Manzur, Universidade de Brasília

Doutora em História das Relações Internacionais, pela Universidade de Brasília. Pós-doutora em História da Política Exterior do Brasil pela Universidade de Miami, Coral Gables. Professora Adjunta de Relações Internacionais na Universidade de Brasília. Membro da Comissão Arquidiocesana de Bioética de Brasília.

Como Citar

Pechir Gomes Manzur, T. M. (2019). O vírus e a cura: Sanger e Stein, e a questão da mulher. Brasiliensis, 8(15), 139-184. https://doi.org/10.5281/s7k52a19

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